Projeto da UEFS capacita estudantes de direito na área de Álcool e Drogas
Um grupo de estudantes do Faculdade de Direito da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) concluíram, esta semana, a primeira etapa de capacitação para atuarem no projeto voltado para área de álcool e outras drogas, desenvolvido pelo UEFS em parceria com o CETAD Observa. Entre as atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes selecionados estão o levantamento bibliográfico de obras e artigos jurídicos, mapeamento da rede de justiça e segurança e prestação de assistência jurídica à distância, através do fórum que está sendo criado pelo CETAD Observa, para a comunidade baiana.
O projeto surgiu a partir da demanda do CETAD Observa por informações qualificadas e especializadas acerca da rede de justiça e segurança voltada para assuntos relacionados a substâncias psicoativas. A convite da equipe do CETAD Observa, a professora Ludmila Correia, que leciona Processo Penal na UEFS, levou a proposta para ser discutida e acolhida pela comunidade acadêmica, que foi aprovado em outubro do ano passado, tendo, como coordenador, supervisora e consultor respectivamente, os professores Clóvis Lima, Ludmila Correia e Carlos Eduardo Freitas.
A coordenadora do CETAD Observa, Célia Baqueiro, ressalta a importância da parceria. "Entendemos que a abordagem da questão das drogas não tem como não ser intersetorial, interdisciplinar, e ampliar esta abordagem incluindo a área do direito é fundamental, faz parte da visão do observatório, que deve ser constituído por uma rede de parceiros, dado o seu objetivo que é a democratização da informação sobre drogas, nas suas mais diversas nuances e seus mais diversos públicos"
Expectativas - A oportunidade de participar de um projeto de extensão, onde os alunos possam interagir com a comunidade, é um dos pontos mais relevantes na opinião da professora Ludmila Correia. "O nosso intuito é trazer estas informações, tanto bibliográficas quanto institucionais de justiça e segurança relacionadas com a temática de drogas, e fazer uma análise crítica deste sistema jurídico e de segurança, além de interagir com a comunidade a partir das ferramentas que o portal possibilitará, como o fórum e o chat", avalia Ludmila.